“As pessoas não têm ideia da quilometragem e chutam. Quanto maior a quilometragem rodada, maior o risco ao qual o carro fica exposto e mais caro fica o seguro. O ideal é colocar a quilometragem mais próxima da sua realidade” – Mauro Pimenta
Ter um carro segurado é algo cada vez mais importante, afinal se um furto, roubo ou sinistro aconteça, é interessante que o consumidor tenha auxílio para quitar as despesas. Do contrário, os gastos poderão desorganizar vida financeira.
As coberturas disponíveis no mercado são as mais diversas, e podem proteger veículo, motoristas e terceiros. Acompanhe dicas para economizar e, ainda assim, ter proteção completa da seguradora.
As recomendações incluem não só algumas brechas para reduzir o valor como orientações sobre quando economizar não é o melhor negócio porque o barato pode sair caro.
Confira as dicas:
Simule os preços dos seguros antes de escolher seu carro
A economia no seguro começa pela escolha do carro. Para saber quais veículos têm os seguros mais baratos, é possível simular quanto custam os prêmios do seguro de cada modelo – valor pago pela aquisição do seguro
– em uma ligação para o seu corretor ou nos sites de corretoras online.
Além de economizar no prêmio, a consulta pode evitar dores de cabeça futuras, já que o corretor pode indicar quais carros são menos visados por ladrões naquele momento e costumam gerar menos gastos com manutenção.
Algumas características do carro podem mostrar quais deles apresentam maior risco à seguradora, e portanto terão apólices mais caras.
De acordo com a “Economize no Seguro”, site que compara preços de apólices do grupo Brasil Insurance, afirma que os carros utilitários, por exemplo, têm seguros mais caros porque ficam expostos ao risco por mais tempo. “Veículos a diesel também têm incidência de roubo maior, já que o seu motor é usado para diversas finalidades e tem maior procura no mercado negro”, afirma.
Alguns veículos podem ter alto número de roubos simplesmente porque têm um número grande de carros em circulação. Por isso, o ideal é olhar a relação entre os roubos e a frota e não apenas o número absoluto de roubos.
Veículos que já saíram de linha também costumam ter seguros mais salgados porque ao deixarem de ser fabricados, suas peças originais ficam mais caras, elevando as buscas por itens roubados no mercado ilegal. “É o caso do Chevrolet Zafira”, diz o sócio da Economize no Seguro.
Neival Freitas, diretor executivo da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), também afirma que carros antigos costumam ter seguros caros pelo maior custo de reparo. Por norma da Superintendência de Seguros Privados (Susep), as seguradoras são obrigadas a usar peças novas no conserto e repor o valor do veículo integralmente sempre que o custo de reparo superar 75% do valor do carro.
“Na maioria dos acidentes com veículos antigos a seguradora não pode reparar, ela precisa indenizar integralmente”, diz Freitas.
Preencha o formulário com disposição
Preencher formulários não é nada divertido, mas tratá-los com paciência e carinho pode render bons descontos. Os dados neles contidos são fundamentais para mostrar o perfil de risco do segurado e formar o preço do seguro.
De acordo com Mauro Pimenta, uma questão que costuma gerar descontos, mas que os clientes respondem de maneira negligente é a quilometragem média de rodagem. “As pessoas não têm ideia da quilometragem e chutam. Quanto maior a quilometragem rodada, maior o risco ao qual o carro fica exposto e mais caro fica o seguro. O ideal é colocar a quilometragem mais próxima da sua realidade”, diz.
Informar com precisão quem fará uso do veículo também faz toda a diferença no preço. De acordo com Neival Freitas, da FenSeg, se o carro é compartilhado pela mãe e pelo filho de 18 anos, mas ela usará o carro na maior parte do tempo, informar isso no questionário pode render descontos, mas é importante ser realista. “Se ela não for a principal condutora, mas sim o filho e ele bater o carro a seguradora pode se negar a indenizar o cliente”, diz Freitas.
Verifique se é melhor aumentar a franquia ou o valor do prêmio
A franquia é o valor que o segurado desembolsa para cobrir parte do prejuízo quando ocorre algum tipo de dano parcial ao seu veículo – excluindo danos a terceiros – e a seguradora é acionada. Quanto maior o valor da franquia, menor o valor do prêmio do seguro, e vice-versa.
Existem três principais tipos de franquia: ampliada, básica e isenta.
Na ampliada, o valor do seguro é menor, mas na ocorrência de um sinistro o valor pago pelo segurado pelo conserto do carro é maior.
Já na franquia básica, o valor do seguro aumenta, mas a franquia fica mais barata. Na franquia reduzida, como o nome sugere, o valor pago pela franquia é bem mais baixo, mas o valor final do seguro é mais alto.
Na franquia isenta elimina a necessidade de pagamentos por parte do segurado no sinistro, mas o custo inicial do seguro é maior.
Para conseguir realizar o melhor valor, será necessário uma equipe especializada para que esse ativo esteja bem aparado e o você tenha tranquilidade ao usufruir do bem conquistado.
A Gênesis corretora está sempre à disposição para mostrar todos os seguros e as franquias.