“A relação das pessoas com os animais de estimação, se tornou algo muito íntimo e familiar”
É quase um consenso geral que os bichinhos trazem alegria, amor e ainda melhoram o humor da casa. Dentre tantos pets possíveis, o mais encontrado nas residências de todo o mundo são os cachorros. E a relação que passou a ser construída entre eles e seus donos se tornou algo muito mais íntimo do que qualquer um pudesse imaginar. Por isso alguns passaram, inclusive, a chamá-los de cachorro filho.
A vontade de introduzir o cachorro na rotina familiar faz com que muitos animais sejam transportados no carro de forma irregular. Nos deparamos durante o dia em ver animais sendo transportados no colo ou solto pelo carro. Um estudo realizado em 2018, no Brasil, constatou que 44,3% dos 65 milhões de domicílios possuem pelo menos um cachorro e 17,7% ao menos um gato, segundo os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números demonstram o quanto os pets são queridos no âmbito familiar. Por isso, é comum que os tutores querem incluí-los nos passeios em família e nas viagens de carro, por exemplo.
No entanto, o animal de estimação precisa ser acomodado corretamente e de forma segura dentro do veículo para evitar acidentes e multas.
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) , artigo 235, o motorista que for flagrado dirigindo com animais à sua esquerda, entre os braços ou pernas, recebe 4 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A infração é considerada média e obriga a pagar a multa. Eles também não podem ser transportado na parte externa dos veículos, como cabine de caminhonetes. Está ação também é consideração infração grave com multa e 5 pontos na carteira.
Agora, se o animal for encontrado solto dentro do carro de modo que tire a atenção de quem dirige, o motorista também pode ser multado pelo artigo 169 – CTB que prevê notificação e 3 pontos. A proibição também se estende para animais transportados no lado esquerdo, entre o corpo e a porta.
Existem algumas indicações para o transporte do seu animalzinho.
Cinto de segurança – Garante a segurança do animal em um acidente de carro, porque o deixa preso ao banco.
Caixa de transporte – Ideal é que seja ventilada, deve ser resistentes e espaçosas de acordo com as medidas do animal, com trava e alça para aumentar a segurança e o transporte.
Cadeiras e assentos – Deve ser utilizadas por animais de pequeno e médio porte, os animais são transportados em cadeiras específicas e preparadas com coleira do tipo peitoral.
Grades de contenção – São divisórias de metal que servem para limitar a circulação do animal no automóvel. Apesar de possibilitarem ao animal se movimentar e consequentemente ficar a vontade, elas também podem machucar o animal em um freada brusca, pois ele estará “solto”.
O que diz a legislação – Código de Trânsito Brasileiro
Art. 169 – Dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à segurança. Multa de R$ 88,38 e 3 pontos na carteira.
Art. 235 – Conduzir pessoas, animais, carga nas partes externas do veículos, salvo nos casos devidamente autorizados. Infração grave com multa de R$ 195,23 e 5 pontos na carteira.
Art. 252 – Dirigir o veículo transportando pessoas, animais ou volume à sua esquerda ou entre os braços e pernas – Multa de R$ 86,13 e 4 pontos.
Compreender como transportar o seu cachorro no dia a dia e em viagens é essencial, para você que realmente ama o seu bicho de estimação.
Agora, com todas essas boas informações que lhe fornecemos, faça o transporte de forma apropriada, escolha um dos itens de segurança pela qualidade, não pelo preço.
Prevenção no trânsito muito bom, pois reduz a possibilidade de acidentes e consequentemente acionar o seguro auto.
Siga as nossas dicas sobre como transportar cachorro desfrute momentos inesquecíveis em segurança com o seu melhor amigo.